
- Desculpe mas não disse "Alto e pára o baile"?
- Disse.
- Mas não parece ter acabado...
- ... sim, de facto, parece não ter acabado...
- Efectivamente ...
- Não se arme em Teeteto socrático. Porque ... efectivamente ... não acabou. Digamos que foi mudada a decoração da pista: mais luzes (menos escuro) e mais ... como direi... menos palavras talvez ... fim de putas e de engates e de ..., e de ..., e de ... mas há uma coisa que precisa de aprender e sente-se no seu lugar!! JÁ!!!!!!!!!!!!!!
- Já 'tá!
- NÃO HÁ BORRACHAS PARA A MEMÓRIA. Repita comigo ...
- NÃO HÁ ...
- Cale-se! Estava a brincar que hoje é dia de _ _ _ _ _.
- ...
- Aprenda isto: somos literalmente feitos de coisas que permanentemente pretendemos esquecer. Mesmo quando decretadas. E mesmo quando ilusoriamente esquecidas. E não há problema nenhum nisto. Sabe porquê?
- Porquê?
- A impotência da aparatosa frágil vontade deliberativo-decretória declarada solenemente não BLOQUEIA PULMÕES. Faço-me entender?
- ... não.
- Amanhã explico. Melhor.

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